Rachaduras e trincas: como saber os riscos na sua casa ou prédio, segundo especialista

O que fazer se aparecer falhas na estrutura do imóvel? Identifique as diferenças

É comum que, antes de um desmoronamento como o ocorrido no Edifício Andrea, a estrutura apresente, com antecedência, sinais de que a estrutura está comprometida e corre o risco de entrar em colapso. Geralmente esses sinais aparecem na forma de rachaduras em vigas e pilares, motivadas pelo processo de corrosão das armaduras metálicas que compõe o concreto armado.

A manifestação desses problemas, no entanto, podem ter origem ainda no processo construtivo, com o uso de materiais de baixa qualidade, ou mesmo na falta de manutenção ao longo dos anos, quando esses sinais começam a se manifestar.

“Um concreto de alta qualidade reduz a penetração de cloreto na estrutura, caso contrário, o aço expande e começa a ter fissuras, causando até a queda de material dos pilares”, diz Carlos Teles, especialista e diretor da Cimentos Apodi.

Teles diz que mesmo uma estrutura comprometida pela corrosão pode ser recuperada, desde que respeitados os procedimentos técnicos.

“Primeiramente é preciso escorar a estrutura para reconstituir os pilares. E, dependendo do caso, evacuar a edificação, tomando as medidas necessárias para recuperar e evitar o colapso da estrutura”

1. O que é um problema estrutural?

Problemas estruturais em lajes, vigas ou pilares podem ocorrer em consequência do processo de corrosão do aço, causado pelo uso de concreto de baixa qualidade, que permite a penetração de ar.

Essa corrosão reduz a vida útil da estrutura da edificação, podendo provocar um colapso estrutural.

2. O que são fissura, rachadura e trinca?

As fissuras, rachaduras ou quaisquer deformações visíveis são apenas os efeitos de problema, que pode ter sido causado pela baixa qualidade dos materiais utilizados na construção, pela má execução da obra ou pela falta de manutenção da estrutura. Trincas com ângulo de 45° estão entre as mais preocupantes.

Segundo a norma de impermeabilização (NBR 9575:2003), as microfissuras têm abertura inferior a 0,05 mm.

As aberturas com até 0,5 mm são chamadas de fissuras e, por fim, as maiores de 0,5 mm e menores de 1,0 mm são chamadas de trincas.

Enquanto o termo rachadura é uma expressão coloquial popularmente utilizada para se referir a trincas maiores. 

3. O que causam rachaduras nas paredes?

Independentemente do tamanho, as fissuras e trincas indicam que a estrutura está sob tensões não previstas no projeto e podem ocorrer em qualquer lugar, mas principalmente em paredes, vigas, pilares e lajes.

As rachaduras nas paredes também podem ser ocasionadas por diferenças de adensamento do solo em diferentes partes da edificação, de modo que quanto maior for a diferença, maior serão as rachaduras.

4. Rachaduras em elementos estruturais: o que fazer?

Rachaduras e grandes trincas em elementos estruturais, como vigas, pilares, lajes e fundação é considerado um problema grave. Assim, ao identificar essas grandes aberturas nas estrutura é recomendável procurar, o quanto antes, ajuda profissional.

5. Infiltração pode causar desabamento?

De modo geral, as infiltrações ocorrem em consequência de problemas estruturais anteriores, os quais podem causar desabamentos. No entanto, se o problema não for resolvido, as infiltrações podem agravar o processo de deterioração da estrutura.

Quando há algum vazamento de água ou má impermeabilização, a penetração de água no concreto poderá atingir a armadura de ferro provocando sua corrosão, o que causará rachaduras.

6. Como resolver problemas de trincas na parede?

A avaliação e recuperação de qualquer estrutura deve ser realizada por um profissional especializado.

E o primeiro passo para isso é a elaboração de um Laudo Técnico Estrutural, que dirá o estado do concreto armado e das estruturas metálicas, apontando as causas do problema e suas soluções, o que inclui uma previsão dos custos financeiros da obra da recuperação da estrutura.

Sobe para 86 número de mortos em desabamento de edifício na Flórida

As equipes de resgate localizaram na madrugada deste sábado (10) mais sete vítimas entre os escombros do edifício Champlain Towers South, prédio que caiu em Surfside, na Flórida, Estados Unidos, no fim de junho. O número total de mortos sobe para 86 agora.

A informação foi confirmada pela prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cara. Ela informou que, das 86 vítimas retiradas dos escombros até o momento, 62 foram identificadas. Outras 43 estão desaparecidas.

Este é o 17º dia de buscas nos escombros. Na manhã deste sábado, uma forte tempestade interrompeu temporariamente os trabalhos no local, segundo informações do Miami Herald.

Na sexta-feira (9), os socorristas haviam encontrado mais 15 corpos.

Em meio à tragédia, uma boa notícia foi o aparecimento de Binx, um gato que vivia no nono andar do edifício de Surside e foi encontrado com vida na sexta.

“Binx, um gato que vivia no nono andar do Champlain Towers South, foi recentemente encontrado perto do local e há algumas horas se reuniu com sua família”, disse Danielle Levine Cava, prefeita do condado de Miami-Dade, que faz parte da Flórida.

Na quarta-feira, os trabalhadores do resgate fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do desabamento.

Presidente do Paraguai vai a Miami

Entre as vítimas, está Sophia López Moreira, cunhada do presidente do ParaguaiMario Abdo Benítez. Ele e a primeira dama paraguaia viajaram na sexta-feira a Miami. Além de Sophia, o marido dela, os três filhos do casal e a babá da criança estavam no prédio que desabou.

O prédio abrigava dezenas de famílias de diferentes partes da América Latina — muitas vezes como residência temporária, na madrugada. Há, inclusive, brasileiros entre os desaparecidos.

Fonte: G1

NBR 12721 – O que é e como ela impacta sua construtora

Você provavelmente concorda comigo que as Normas Regulamentadoras (NRs) são muito importantes para o setor da construção. Mas você sabia que existem também as Normas Brasileiras, como a NBR 12721?

Muitas pessoas confundem NR com NBR, mas elas são dois tipos diferentes de normas, que se aplicam em circunstâncias distintas na construção civil.

Pensando nisso, no post de hoje vamos explicar a importância da NBR, mais especificamente a 12721. Falaremos também sobre como se adequar às suas exigências em seus projetos de condomínios e incorporações.

Mas antes vamos esclarecer:

O que é NBR 12721?

As Normas Brasileiras estabelecem regras e orientações sobre determinado material, produto, processo ou serviço. São criadas e geridas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

objetivo das NBRs é aumentar a segurança do processo e a qualidade do produto final. Com isso, elevar o nível de competitividade do mercado.

NBR 12721 – Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios define as responsabilidades dos participantes de incorporações. Além disso, determina as condições técnicas e econômicas nos projetos de condomínios para venda total ou parcial da edificação ou conjuntos de edificações.

A NBR 12721 é a norma que estabelece os critérios para:

  • Descrição das unidades a serem vendidas;
  • Avaliação de custos unitários;
  • Cálculo do rateio de construção.

Essa norma também prevê a implantação de regras que conduzam a definição do objeto de transação. Ou seja, a unidade autônoma e a edificação e a estruturação financeira das incorporações. Dessa maneira, ela determina a comparação entre os preços da transação e os valores investidos na construção.

Em resumo:

A NBR 12721 determina as condições exigíveis para a avaliação de custo unitário de construção. Mais do que isso, determina o preparo de orçamento de construção para incorporação de edifício em condomínio.

A importância da NBR 12721

Há diversos documentos exigidos pelos cartórios para obter o Registro da Incorporação (RI). O mais importante é o conjunto de oito quadros determinados pela NBR 12721. Esses quadros contêm todas as informações importantes do projeto.

Trata-se de um documento obrigatório para profissionais que elaboram orçamentos de incorporação. A NBR 12721 auxilia, ainda, no cumprimento de duas Leis Federais.

Uma delas, a 4591/64, que dispõe sobre condomínios em edificações e incorporação imobiliária. A outra é a 4864/65, que cria medidas de estímulo à construção civil.

É a NBR 12721 que estabelece, por exemplo, requisitos para orçamento e preço antes e depois da incorporação.

Por meio dessa Norma é possível fazer a identificação das unidades autônomas de um condomínio. Afinal, ela traz critérios para determinação e cálculo de áreas. Com isso, sabe-se a área real privativa das unidades e a área real de uso comum, além da área global da edificação.

A NBR também estabelece coeficientes de cálculo que ajudam a determinar o valor final de cada unidade. Tais coeficientes de proporcionalidade indicam quanto custaram áreas como garagens, varandas, terraços, dentre outras.

Definições da NBR 12721

O objetivo dessa norma é fixar o procedimento pelo qual são calculadas as áreas globais dos edifícios e as áreas das unidades autônomas que as compõem. Essas áreas devem ser indicadas por metro quadrado, obedecendo sua mediação ou avaliação.

Dentre as áreas definidas na NBR 12721, as principais são:

Pavimento

Parte coberta da edificação situada no mesmo nível ou em vários níveis situados entre os planos de dois pisos superpostos;

Pavimento térreo

É o pavimento com acesso direto à via pública, correspondendo na maioria das vezes, ao principal meio de acesso da edificação;

Andar

Pavimento que está acima ou abaixo do pavimento térreo. Pode receber diferentes nomenclaturas, a serem especificadas no projeto arquitetônico;

Unidade autônoma

Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno sujeita às limitações da lei. Constituída de dependências ou instalações de uso privativo ou comum da edificação;

Áreas das edificações

São estabelecidas a partir da seguinte classificação:

  • Áreas reais do projeto;
  • Áreas em relação ao uso;
  • Áreas equivalentes em relação às áreas padronizadas;
  • Áreas em relação à forma de distribuição.

Áreas reais

Medidas da superfície de qualquer dependência ou conjunto de dependências cobertas ou descobertas;

Área real total do pavimento

Soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado pavimento, com medidas feitas a partir do projeto arquitetônico;

Área real total da unidade autônoma

Cálculo total das áreas cobertas e descobertas reais e condominiais que definem a área total da unidade autônoma;

Área real global da edificação

É a soma da área total da edificação, incluindo as áreas cobertas e descobertas situadas nos diversos pavimentos do projeto;

Áreas em relação ao uso

São as áreas do projeto arquitetônico estabelecidas como:

  • Áreas de uso comum;
  • Áreas de uso privativo.

Áreas privativas acessórias

Área da unidade autônoma de uso exclusivo, localizada fora dos limites físicos da área privativa. Como por exemplo, garagens, depósitos e lavanderia;

Área de vaga de garagem

Local destinado ao estacionamento de veículos;

Área de vaga de garagem vinculada a unidade autônoma

Área coberta ou descoberta de estacionamento privativo de veículos. É demarcada e identificada no projeto arquitetônico e vinculada à área privativa principal da unidade;

Área de vaga de garagem como unidade autônoma

Área coberta ou descoberta de estacionamento de veículos demarcada e identificada no projeto arquitetônico. Tem acesso independente da ocupação das demais vagas consideradas unidades autônomas;

Área de vaga de garagem de uso comum e indeterminado

Área coberta ou descoberta de estacionamento de veículos. Demarcada e identificada no projeto arquitetônico para efeito de qualificação e disponibilidade.

A NBR 12721 ainda define outras áreas de projeto arquitetônico que auxiliam no preenchimento dos quadros e do cálculo de custo unitário.

Mas fique atento:

A função dos quadros de áreas e do cálculo de área equivalente a NBR 12721 é evidenciar o custo do seu empreendimento. Toda área que teve algum custo de execução perceptível deve entrar no quadro. Incluindo as áreas de uso comum, tais como: casa de máquinas, caixa d’água, vestiários, portaria, entre outros.

Quadros da NBR 12721

Por mais complicado que possa parecer, o preenchimento dos quadros da NBR 12721 é algo simples de se fazer. Mas que exige tempo, atenção e dedicação. Além disso, seu preenchimento deve ser feito por um profissional qualificado.

A NBR 12721 é dividida em oito quadros:

Quadro I: Cálculo das áreas nos pavimentos e da área global

O cálculo da área global real e da área global equivalente a área de custo padrão é feito com o auxílio do Quadro I. Ele permite conhecer, por pavimento e edificação, as áreas reais e equivalentes privativas e de uso comum;

Quadro II: Cálculo das áreas das unidades autônomas

Esse quadro vai ajudar você a calcular as áreas reais das unidades autônomas e das áreas equivalentes à área de custo padrão das unidades. Leva em consideração as áreas de divisão proporcional e não proporcional;

Quadro III: Avaliação do custo global e unitário da construção

Com o quadro III você terá suporte para estimativa dos custos da construção a partir do custo unitário básico (CUB) correspondente ao projeto padrão da obra. Dessa maneira será possível avaliar o custo da construção e o preço por m²;

Quadro IV: Avaliação do custo de construção de cada unidade autônoma e cálculo de rerrateio de Subrogação

Muito parecido com o quadro III, este item também oferece suporte para estimativa dos custos de construção a partir do custo unitário básico (CUB). Mas, diferente do terceiro quadro, será avaliado o custo da construção de cada unidade autônoma;

Quadro V: Informações gerais

No quinto quadro são anotadas as informações gerais do empreendimento. Tais como:

  • Tipo de edificação;
  • Localização;
  • Incorporador;
  • Proprietário do terreno;
  • Autores do projeto;
  • Responsável pela execução;
  • Número de pavimentos e de unidades autônomas por pavimento;
  • Pavimentos especiais;
  • Data de aprovação do projeto;
  • Acabamento das fachadas;
  • Complementação artística e paisagismo;
  • Prazo da obra;
  • Padrão da edificação.

Quadro VI: Memorial descritivo dos equipamentos

É apresentado o memorial descritivo dos equipamentos utilizados no projeto;

Quadro VII: Memorial descritivo dos acabamentos das dependências de uso privado

Esse memorial descritivo apresenta os acabamentos das dependências de uso privado das unidades anônimas;

Quadro VIII: Memorial descritivo dos acabamentos das dependências de uso comum

Esse memorial descritivo apresenta os acabamentos das dependências de uso comum.

Conclusão

Como podemos ver, a NBR 12721 é importante para a consolidação de incorporações imobiliárias e condomínios. É uma Norma que além de tornar mais preciso o orçamento para a incorporadora torna mais justo o preço de venda.

Por isso, não deixe de atentar para as diretrizes da NBR 12721. É uma norma que auxilia e muito a atividade do incorporador e do construtor. Com ela, se controle financeiro fica muito mais afinado.

Fonte: Tomás Lima | Sienge


Projeto de Lei que obriga inspeção predial em João Pessoa é aprovado pela CPP da Câmara

O Projeto de Lei N.º 568/2018, que dispõe sobre a obrigatoriedade de inspeção predial, manutenção preventiva e periódica das edificações e equipamentos públicos e privados no âmbito do município de João Pessoa, finalmente foi aprovado na Comissão de Políticas Públicas (CPP) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) na última segunda-feira (21). Após um longo período parado, o PL, de autoria do vereador Tibério Limeira (PSB), recebeu parecer favorável e foi aprovado com emendas modificativas e substitutivas, propostas pelo vereador Lucas de Brito (PV).

A norma revoga a Lei 11.945/2010 com vistas a modernizar a legislação sobre a manutenção preventiva e periódica das edificações. Durante a apreciação da matéria, o vereador Lucas de Brito propôs emendas modificativas em relação à grafia e à técnica legislativa, além de substitutivas, com o objetivo de aprimorar o conteúdo do projeto apresentado.

Dentre as emendas substitutivas propostas por Lucas de Brito, destacam-se a que aumenta a amplitude de edificações sujeitas às inspeções prediais; a que amplia as inspeções também a obras inconclusas, incompletas, irregulares, em estado de abandono ou ocupação; e a que determina que conste no laudo técnico a indicação apenas de patologias que causem riscos à saúde, segurança ou estabilidade da edificação, e que essas sejam impeditivas da emissão do Certificado de Inspeção Predial (CIP).

O CIP será emitido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e o arquiteto e urbanista, assim como o engenheiro (devidamente registrados em seus conselhos), serão os profissionais responsáveis pela sua elaboração.

Tibério Limeira não é membro da comissão, mas esteve presente na reunião. Ele acolheu prontamente as emendas propostas e ressaltou que o projeto foi elaborado juntamente com representantes das principais entidades ligadas à construção civil, como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB), o Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba (CAU/PB), a Academia Paraibana de Engenharia, o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia da Paraíba (Ibape-PB) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP).

“É uma contribuição importante para melhorar o projeto. Espero que ele seja aprovado, sancionado, regulamentado e posto em prática. Esta é uma sinalização importante que a CMJP pode dar depois do desabamento em Fortaleza”, afirmou o vereador, se referindo ao desmoronamento do Edifício Andréa, na manhã da última terça-feira (15), que matou nove pessoas na capital cearense.

Fonte: CAU/PB

Desabamento em Fortaleza alerta sobre a importância das inspeções prediais

Manter o seu patrimônio imobiliário em boas condições é essencial para sua conservação, desempenho e utilização. É necessário criar uma consciência da importância da manutenção desses espaços, garantindo sua vida útil e garantir segurança aos usuários. Medidas importantes como a realização de inspeções prediais periodicamente, são essenciais para se certificar de que o imóvel está em condições de uso e habitação.

Quando ocorre tragédias como o desabamento do edifício Andréa, no dia 15 de outubro, em Fortaleza (CE), se destaca o cuidado na regularidade da inspeção predial, assim como na escolha do profissional técnico para a emissão do laudo. O edifício que foi registrado em 1982 e conforme documentos, estava regular, deixou vários feridos e causou a morte de ao menos cinco pessoas.

A inspeção predial possui o objetivo de orientar e avaliar o estado de conformidade de uma edificação, analisando aspectos de desempenho, vida útil, segurança, estado de conservação, manutenção, exposição ambiental, utilização, operação, sempre observando as expectativas dos usuários. É de extrema importância que seja cumprida todas as etapas do desenvolvimento do laudo e que a vistoria seja feita de forma cautelosa e criteriosa, garantindo segurança a propriedade.

Problemas hidráulicos ou elétricos, rachaduras e infiltrações, custos inesperados e problemas estruturais, assim como desabamentos em casos de negligência, podem ser evitados com uma vistoria periódica as construções. Para edificações com menos de 25 anos de vida útil, as inspeções devem ser realizadas a cada 10 anos. Já para prédios com mais de 25 anos de vida útil, fica estabelecida a obrigatoriedade da inspeção a cada cinco anos.

Fonte: CAU/MT

Utilização de drones para fotografar imóveis

Há bem pouco tempo, falar em drones nos remetia às cenas de ficção científica. Entretanto, hoje, os drones já estão presentes em nossa sociedade. Se, inicialmente, eles eram utilizados apenas em conflitos bélicos, atualmente eles são utilizados, inclusive para entregar pizza. Saiba como essa tecnologia pode ajudar a quem trabalha no ramo imobiliário.

Mas, primeiramente…

O que são drones?

Drones são veículos aéreos não tripulados que são controlados de modo remoto. Isso quer dizer que, com um controle, ele pode ser manobrado pelo seu detentor. Inicialmente, eles eram utilizados em ações militares e guerras, entretanto, com o tempo, eles foram sendo adaptados e incorporados pela sociedade civil para outras finalidades. Eles são utilizados, por exemplo, para monitoramento de fronteiras e estradas, para auxiliar em plantações agrícolas e para captar imagens aéreas com as mais diferentes finalidades – como, por exemplo, para fotografar imóveis.

Vantagens da utilização de drones para fotografar imóveis

Recentemente, os drones passaram também a serem utilizados por corretores de imóveis e imobiliárias. Entre os diferenciais dessa utilização, por meio da captação de imagens, destacam-se:

1.Tornam o custo da imagem aérea mais acessível

Imagens aéreas captadas por aviões ou helicópteros podem ter um custo alto. Por isso, o profissional imobiliário acaba utilizando pouco esse recurso. Entretanto, com os drones, esse custo cai consideravelmente. O corretor poderá construir o seu drone (há diversos tutoriais na internet), alugar ou comprar um equipamento. Se você utilizá-lo como ferramenta de divulgação para diversos imóveis, pode valer bastante a pena ter o seu próprio drone.

2. Dão uma visão aérea abrangente de toda a propriedade e da área a seu redor

Muitas vezes o cliente quer ter uma visão ampla da propriedade e da área a seu redor. Sem o recurso da fotografia aérea, essa tarefa fica comprometida. Você poderá descrever ou mostrar fotos parciais, entretanto a fotografia certamente trará muito mais impacto e confiança para o cliente.

3. Mostram para o cliente como é, por exemplo, o trajeto real que seus filhos poderão fazer entre sua nova residência e a escola

Alguns prospects, acabam fazendo contato com diversas imobiliárias e corretores ao mesmo tempo, o que faz com que ele tenha que decidir entre diversos imóveis diferentes. Se você conseguir, além dos dados tangíveis como metragem, localização, valor, etc., apresentar dados mais subjetivos, que tenham valor para ele, certamente a sua proposta se diferenciará para ele. Por exemplo, se ele tiver um filho em idade escolar e esteja buscando um imóvel com boas escolas por perto, mostrar uma imagem aérea que mostre para ele o trajeto real entre a residência e a escola será algo que ele valorizará bastante e poderá ser decisivo para que o negócio seja fechado.

4. Mostram todos os diferenciais do bairro, arborização, comércio e facilidades

Muitos clientes não estão apenas buscando um imóvel, mas uma vizinhança. As imagens aéreas poderão mostrar a ele a arborização da vizinhança, as opções de comércio mais próximas ou serviços de utilidade pública, por exemplo. Vendo essa imagem o cliente poderá projetar que estilo de vida ele poderá ter se adquirir o imóvel. Esse pode ser um argumento de vendas infalível.

5. Tornam o seu site mais atraente

As imagens aéreas poderão ser utilizadas em seus anúncios, mídias socias e em seu site imobiliário, demonstrando o imóvel sob um novo ângulo, além de mostrar a sua área adjacente. Essas imagens deixarão o seu material mais atrativo e diferenciado da concorrência e deixarão os seus materiais ainda mais profissionais.

Fonte: Publicidade Imobiliária Notícias e Artigos

Segurança das barragens: Crea-PB participa de novo procedimento do MP

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB) participou, na tarde da última sexta-feira (1), de reunião junto ao Ministério Público  e outras entidades para instauração de novo procedimento de gestão administrativa com o objetivo de acompanhar como está sendo realizada a política de barragens no estado. Na ocasião, representaram o Conselho, o assessor técnico, eng. agrº. Raimundo Nonato, e o gerente adjunto de Fiscalização, eng. amb. Juan Ébano.

Segundo  Juan Ébano, esse tipo de empreendimento requer um monitoramento periódico através de laudos técnicos elaborados por engenheiros. “Através deles, serão constatados quais tipos de serviços deve ser executados para que seja feita a manutenção adequada, prolongando a sua vida vida útil”, explica.

A Lei que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens exige que os estudos, planos, projetos, construção, fiscalização e demais relatórios emitidos pelo empreendedor devem ser acompanhados da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, documento emitido pelo Crea para certificar que um profissional habilitado pelo Conselho está efetuando a obra/serviço de Engenharia em conformidade com a legislação federal. Por isso, foi solicitado pelo MPPB um levantamento das ART’s emitidas pelo Crea-PB para os serviços em barragens, que será entregue no próximo dia 13, quando ocorre a segunda reunião entre as entidades.

Raimundo Nonato, assessor técnico do Conselho, lembra ainda que, além da emissão da ART, cabe ao Crea, de acordo com Decisão Normativa do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), fiscalizar se o profissional que está assinando o documento de fato tem participação ativa na execução da obra/serviço.

Dentre os encaminhamentos da reunião, ficou definido ainda que o Dnocs, Aesa e Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente apresentarão relatórios de vistorias em barragens, realizadas nos últimos dois anos, bem como uma proposta de calendário de novas vistorias que deverão começar prioritariamente pelas barragens identificadas como “mais críticas” ou que já tenham passado por inspeção há muito tempo.

Fonte: CREA-PB

Conselheiros do IBAPE/PB tomaram posse para compor o Plenário do CREA/PB para o triênio 2019-2021

No dia de 06 de fevereiro de 2019 membros do IBAPE Paraíba tomaram Posse para compor o Plenário do CREA/PB para o triênio 2019-2021.

São eles:

Conselheiros titulares

  • Eng. Francisco Xavier Bandeira Ventura
  • Eng. Ronaldo Soares Gomes
  • Eng. Leonardo Augusto Alves de Medeiros
  • Eng. Marco Antonio Ruchet Pires
  • Eng. Marcelo A. C. Cavalcante de Albuquerque
  • Eng. Waldemir Lopes de Andrade Junior
  • Eng. Tiago Meira Vilar
  • Eng. Severino Pereira da Silva Junior.

Conselheiros Suplentes

  • Eng. Eber Gomes de Lima
  • Eng. Francisco Luciano Lima Brasileiro
  • Eng. Felipe Queiroga Gadelha
  • Eng. Alcides Vilar Trindade
  • Eng. Ayrton Lins Falcão Filho
  • Eng. Viviane do Socorro Oliveira
  • Eng. Luiz Brito de Souza Junior
  • Eng. Otoniel Pedrosa de Alencar

Diferença entre laudo e parecer de avaliação de imóveis (PTAM)

Laudo de avaliação é um documento produzido de acordo com a NBR 14.653, utilizando obrigatoriamente método científico, considerando, além do comportamento do mercado onde se insere, critérios técnicos que caracterizam o imóvel, como estado de conservação, idade aparente, padrão construtivo, problemas na físicos na construção (vícios construtivos), etc. É por isso que a Norma Técnica brasileira exige que seja feito por arquiteto ou engenheiro (entre outros profissionais de nível superior).

Os corretores de imóveis estão autorizados pela Resolução COFECI 1.066/2007 a emitir Pareceres Técnicos de Avaliação Mercadológica – PTAM. Para emitir este documento, seu autor não precisa ter nível superior, entender de problemas construtivos nem ter conhecimento de métodos científicos ou matemáticos de avaliação. O parecer é baseado principalmente na experiência prática de seu autor. Portanto, não necessariamente utiliza critérios científicos em sua elaboração. Não raro, trata-se de obtenção de médias de uma seleção de dados amostrais. E a média da região pode eventualmente mostrar o valor correto do imóvel, mas não é uma garantia, uma vez que aspectos específicos do imóvel podem não terem sido adequadamente considerados e produzir injustiças em seu arbitramento.

É por isso que o poder judiciário sempre exige laudos de avaliação feitos de acordo com a NBR 14.653, por profissional devidamente habilitado para isso.

Fonte: Ricardo Trevisan

A importância da avaliação patrimonial nos processos de reestruturação judicial

A economia brasileira atravessa um período recessivo que atinge fortemente indústria, comércio e serviços provocando um extremo desaquecimento destes mercados. Os resultados obtidos do 1º semestre de 2015 foram ilusórios. Advindos de números que remanescem de pedidos contratados em períodos anteriores. Os índices de produção deste período não refletem a realidade. Com a diminuição significativa da produção, uma reorganização empresarial torna-se fundamental para ajudar a atravessar a crise. Como não bastasse, a elevação das taxas de juros para recursos disponibilizados no mercado, agravou ainda mais a situação. Muitas organizações estão buscando alternativas legais e de custo mais baixo para futuramente retomarem seus bons rumos.


As recuperações judiciais.


Especialistas do setor jurídico e empresas avaliadoras indicam como pontos de extrema relevância para o sucesso da homologação, um projeto estratégico/financeiro bem elaborado e um laudo de avaliação patrimonial dos bens garantidores da operação. Essas peças técnicas devem ser desenvolvidas por empresas que detenham expertise nesta área, e que apresentem em seus laudos um forte embasamento técnico, atendendo rigorosamente às Normatizações da ABNT. Esse procedimento, quando adotado corretamente, transmite uma maior confiabilidade de suas proposições elevando significativamente o grau de sucesso. As recuperações judiciais.